A obesidade tornou-se um problema social crescente no Brasil, já que segundo o Ministério da Saúde, ela cresceu cerca de 60% no país nos últimos dez anos, o que pode ser considerada uma epidemia. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, ela desencadeia outras problemáticas. Neste sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: a má alimentação e o sedentarismo. Sabe-se que ao longo dos anos ocorreram mudanças no hábito alimentar da vida moderna, como a substituição de uma alimentação saudável por industrializados o que de fato contribui para a obesidade, ou seja, gordura corporal em excesso. Isso pode desencadear outros problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares e psicológicas entre outras que prejudica não só o individuo, mas também a saúde pública que terá que dispor recursos para o tratamento. No entanto, parece que as pessoas não se deram conta disso. Outrossim, destaca-se o sedentarismo, haja visto que com a correria do dia a dia as pessoas não tem tempo para caminhar ou praticar qualquer atividade física. Essa redução da movimentação pode gerar cansaço, stress, problemas de articulação e queda no rendimento escolar e profissional. Isso pode ocasionar em acidentes de trânsito, demissão e repetição escolar que poderiam ser evitados. Diante do exposto, conclui-se que a obesidade é um problema social porque atinge um número elevado de pessoas que precisaram de atendimento público para sanar a epidemia. O governo deve investir em prevenção através de programas de atividades esportivas ao ar livre que estimule a população a se exercitar. Já o individuo deve primeiramente detectar a obesidade como problema e encara-lo reduzindo a ingestão de alimentos industrializados e exercitar o corpo pelo menos três vezes na semana. Assim a obesidade estará sobre controle.