No filme “Preciosa” a atriz principal sofre discriminação diária, e dentre os preconceitos sofridos está ligado ao fato dela está acima do peso. Entretanto, hoje, no Brasil persiste o descaso com pessoas obesas, o que revela uma problemática social e a falta de uma orientação quanto à saúde da população. Com efeito, cabe analisar as consequências do julgamento social e o que a alimentação não equilibrada causa à sociedade brasileira. Em primeiro plano, vale enfatizar que a intolerância social em relação ao corpo do outro gera grandes conflitos internos nas pessoas obesas. Nesse contexto, o Hospital Albert Einstein alerta que a obesidade é uma doença crônica e existe uma influência dos fatores psicológicos, quando o estresse ou as frustrações desencadeiam crises de compulsão alimentar. Dentro dessa realidade, a falta de respeito da população pode agravar o estado de saúde dos gordos. Dessa forma, é notório a falta de “alteridade” por parte dos cidadãos que deviam incentivar e ajudar o próximo a buscar à vida saudável. Além disso, é considerável ressaltar, também, que a alimentação não equilibrada causa efeitos negativos na saúde da sociedade. Dentro dessa ótica, no livro “O peixe morre pela boca, e você também” da autora Dra. Alda Ribeiro realça o quanto as pessoas desconhecem o funcionamento do organismo e das reais necessidades dele. Nessa perspectiva, a principal causa da obesidade não é só a alimentação inadequada ou excessiva, como também, o sedentarismo que pode resultar em diabetes, hipertensão, e doenças cardíacas. Desse modo, para manter o peso ideal é preciso que haja um equilíbrio entre a quantidade de calorias ingeridas e a energia gasta ao longo do dia. Torna-se evidente, portanto, que é preciso uma parceria entre governo e mídia, por meio de programas como o “Bem Estar” e o “Fantástico” para orientarem as pessoas acima do peso e informar a população sobre o sedentarismo e seus riscos com o objetivo de tornarem hábito à pratica de uma alimentação mais saudável. Ademais, o Ministérios da Saúde deve investir em profissionais especializados para irem nas comunidades uma vez ao mês a fim de alertar os cidadãos quanto à necessidade da prática de exercícios físicos e as consequências no preconceito às pessoas obesas, com o intuito de que seja desenvolvido a “alteridade”. Dessa maneira, seria evitado e tratado a obesidade e casos como o de Preciosa ficariam só na ficção dos filmes. .