Com as Revoluções Industriais que ocorreram a partir do século XVlll e inicio do Capitalismo, a alimentação foi substituída por alimentos industrializados e de rápido preparo. Contudo, são alimentos com altas quantidades de conservantes, agrotóxicos e altos índices de transgênicos, que podem causar obesidade e problemas cardiovasculares. Problemas como esse, são mais frequentes em camadas mais populares da população, que sofrem com o alto custo de produtos orgânicos e crianças são bombardeadas por propagandas persuasivas. De acordo com dados da OMS, é previsto que em 2025 cerca de 2,3 bilhões de adultos e 75 milhões de crianças sofram de obesidade. Mesmo projetos a fim de baratear o custo de alimentos orgânicos como a Revolução Verde, o alto custo ainda predominante em sociedades subdesenvolvidas torna a população menos favorecida, a mais adepta à obesidade, agravando um problema de saúde em um problema de marginalização social. A lógica da Indústria capitalista com a união midiática agrava o problema da obesidade. Atualmente, é normal programas infantis com predominância de propagandas persuasivas, à fim da lucratividade da inocência das crianças, essas que se tornas as mais vulneráveis à estratégia da Industria e consequentemente à obesidade infantil. Diante disso, torna-se claro que apesar de ser um problema de saúde mundial, é também uma consequência da marginalização social e lógica industrial capitalista. É necessário programas capazes de integrar as populações de baixa renda ao barateamento em alimentos naturais, além de ser promovido campanhas de conscientização dos problemas causados pelos industrializados. Um maior controle com propagandas que se dirigem ao público infantil, capazes de não prejudicar a propaganda das empresas mas que sejam capazes de resguardar as crianças com pouco poder de discernimento em relação à lógicas industrial, seria fundamental para reduzir um problema que assola grande parte da sociedade atual.