No mundo globalizado, a comercialização de produtos industrializados e sem valores nutricionais obtiveram um grande público consumidor por terem mais praticidade e baixo custo no cotidiano. Todavia, no Brasil, o consumo excessivo desses alimentos gera uma elevação do quadro de obesidade da população. Por conseguinte, o indivíduo poderá ter problemas em sua saúde e em sua sociabilidade com o meio. Assim sendo, convém analisar os fatores que impulsionam essa problemática na sociedade atual. Em primeiro plano, as propagandas veiculadas nos meios de comunicação se tornaram grandes impulsionadoras de maus hábitos alimentares. Dessa forma, é notório que essa questão midiática possui raízes na trajetória histórica nacional, por exemplo, no governo de Getúlio Vargas, pelo qual usou de programas de rádio e panfletos para disseminar seus ideais e sua política. Analogicamente, as publicidades contemporâneas possuem um pressuposto igualitário com o antigo presidente, pois as mesmas , com o intuito de impor um modo de vida lucrativo , utilizam de estratégias que influenciam na hora da compra das pessoas. Logo, é evidente a falta de alimentos naturais no cardápio dos brasileiros, por consequência, sua elevação de peso é um fator recorrente. Em segunda análise, a gordofobia permanece forte nas atitudes e nos meios sociais. Nesse sentido, o bullying se encontra em traços impostos da padronização do corpo ideal e da beleza. Historicamente, tal atitude se construiu desde a época do Renascimento Cultural no século XIV, como pode ser visto nas estátuas do artista Michelangelo , em suas modelações perfeccionistas do homem. Aliado a isso, a idealização de que a fisionomia do gordo é motivo de abusos cresceu na mentalidade popular e, na atualidade, essas pessoas sofrem com a exclusão no trabalho, problemas de autoestima e depressão, assim, contribui para a defasagem em sua saúde mental e fisiológica. Destarte, essa temática necessita de medidas para solucionar suas consequências negativas no âmbito dos obesos. Por meio disso, o Ministério da Justiça, com uma lei mais abrangente para a fiscalização adequada, poderia inviabilizar as campanhas que incentivem, de forma explícita, o consumo de comidas pouco saudáveis em troca das que possuem um alto valor nutricional , com isso, o governo estaria contribuindo para a melhora da qualidade de vida da nação. Paralelamente, as escolas e o Ministério da Educação , com a participação de psicólogos, alunos e seus responsáveis, deveria organizar palestras que ajudem na desconstrução de atitudes discriminatórias com os cidadãos de sobrepeso. Desse modo, frisaria nos traumas concernentes de tais atitudes e realizariam uma conscientização sobre a importância de se ter o respeito com o próximo para acabar com essas situações retrógradas.