A obesidade representa uma realidade que está cada vez mais aumentando na maioria dos países inclusive o Brasil. Não pode-se citar uma causa específica para tal, visto que ela é multifatorial, abrangendo aspectos individuais e coletivos. Em relação a discussão deste tema seja nas mídias ou nos meios políticos e acadêmicos, discute-se se ela representa um problema social ou de saúde. Com o advento da globalização e das tecnologias aliados a intensa urbanização das últimas décadas, o cotidiano das pessoas tornou-se mais agitado e intenso, fazendo com que os hábitos saudáveis sejam mais raros hoje em dia. É frequente pessoas que, por falta de tempo, preferem os famosos fast-foods, ao invés de algo mais saudável como verduras e frutas. Além do mais, as massivas propagandas colaboram para encher os olhos das pessoas com guloseimas e acabar de vez com uma possível dieta saudável. Outros aspectos a serem analisados é fato das pessoas preferirem usufruir das tecnologias e ficar em casa no computador ou celular, por exemplo, do que sair e fazer alguma atividade física (vida sedentária), e o próprio fator genético, que faz algumas pessoas serem mais suscetíveis à obesidade que outras. Consequentemente, o número de obesos cresce cada vez mais, acarretando diversos problemas a tais pessoas, como dificuldades em realizar tarefas no dia-dia, muitas vezes simples (subir à escada, por exemplo), preconceitos decorrente do estigma social e aumento do risco de comorbidades relacionados à obesidade (infarto, aterosclerose e acidente vascular cerebral, por exemplo). Compreende-se pelos fatos apresentados, que a obesidade, além de representar um desafio mundial nos próximos anos, é tanto um problema social como um problema de saúde, visto que ela implica em limitações na saúde do indivíduo que certamente trará reflexos em toda uma sociedade. Portanto, os governos de todos os países devem investir em investir em propagandas de informatização sobre o que a obesidade pode trazer de negativo, enfatizando a importância de uma alimentação saudável e da constante prática de exercícios físicos. Aumentar o número de locais públicos onde pode-se fazer exercícios físicos e agir nas escolas com programas de educação em saúde também são boas alternativas. Além do mais, devem-se implementar políticas públicas que limitem propagandas que estimulam hábitos não saudáveis.