A obesidade é caracterizada pelo excesso de gordura no organismo. Mas suas causas, ao contrário do que muitos acreditam, não referem-se apenas ao sedentarismo e aos péssimos hábitos alimentares, mas também à fatores genéticos. Aliado a isso, os casos de obesidade aumentam a cada ano, principalmente nos países do ocidente, tornando-se um problema social e de saúde pública. No Brasil, cerca de 9% da população possui massa corpórea acima do indicado por médicos e especialistas. Entretanto, a grande maioria dessas pessoas desenvolve a obesidade quando ainda são crianças, com a alimentação baseada em produtos industrializados, com alto teor de sal e gordura, aliado a propensão genética. Na vida adulta, doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão, tornam-se comum entre essa parcela da população. Por esse motivo, a obesidade está sendo considerada um caso de saúde pública no Brasil, pois é função do Estado articular a prevenção de doenças, prolongar a vida e promover saúde. O problema da obesidade é tão grave que a OMS (Organização Mundial da Saúde) o classificou como caso de epidemia. Adjacente a isso, está o problema social, uma vez que, pessoas acima do peso sofrem discriminação e preconceito, que levam ao isolamento social, degradação da sua auto imagem e, até mesmo, depressão. A mídia é uma das principais responsáveis por esse preconceito existente, pois impõem um estereótipo de pessoa magra a ser seguido pela sociedade, discriminado o gordo com mensagens persuasivas e desmotivadoras, reforçando a baixa autoestima. Sendo assim, é necessário que o Estado promova políticas de prevenção e tratamento. A prevenção pode ser feita por meio de campanhas midiáticas, nas escolas e nas comunidades, incentivando uma alimentação saudável desde a infância e evitando que crianças tenham massa corpórea acima do normal. O tratamento poderá ser feito com a intensificação do atendimento aos obesos, com mais subsídios financeiros aos centros de saúde pública. A atividade física também deve ser incentivada com a implementação de aparelhos de ginásticas em praças e parques municipais. Ademais, os centros de serviço social devem intensificar a proteção aos cidadão, orientando e socializando o obeso, além de alertar a mídia, constantemente, sobre a discriminação.