Na série “Chaves”, a personagem Nhonho e seu pai, Senhor Barriga, retratam uma infeliz realidade presente no Brasil: a obesidade. Atualmente, observa-se forte apelação nas propagandas da indústria alimentícia, o que induz o público a consumir cada vez mais. Portanto, uma vez que o excesso de peso resulta em complicações à saúde, medidas devem ser tomadas para reverter essa situação. Com a consolidação do capitalismo devido à Revolução Industrial ocorrida no século XVIII, a busca excessiva pelo lucro trouxe malefícios ao consumidor. Por intermédio de cores, excesso de informações em outdoors, propagandas televisivas ou, até mesmo, em aplicativos para celulares, grandes marcas como a Coca-Cola e McDonald’s, coagem indivíduos a consumir seus produtos. Dessa forma, percebe-se uma das principais causas da problemática. Consequentemente, com a má alimentação vem o acúmulo de gordura no tecido conjuntivo. Os lipídios provenientes das refeições, quando em abundância, depositam-se sob a pele, criando um volume indesejado. Além disso, o excesso desses compostos no organismo provoca o entupimento de vasos sanguíneos, aumentando, significativamente, o risco de doenças cardíacas. Logo, deve-se conferir mais atenção à esse assunto. Diante disso, com a finalidade de proporcionar às pessoas um modo de vida mais saudável, é necessário informá-las. Para isso, é preciso fazer uso da capacidade de disseminação de informação da mídia para expor ao público, por meio de filmes ou reportagens, a composição dos alimentos industriais e sua influência no peso e na saúde. Ademais, de acordo com Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Assim sendo, o MEC deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por nutricionistas que discutam os danos causados por “fast foods” e incentivem a inserção de frutas, verduras e legumes na dieta, com o objetivo de conscientizar as futuras gerações.