Em agosto de 2016 uma famosa loja de roupas populares lançou um anúncio, tendo como chamariz uma modelo "plus size", onde era transmitida uma mensagem de inclusão para obesos, afirmando possuir uma grande coleção para tal grupo. Entretanto, esse anúncio foi questionado por diversas consumidoras obesas, alegando nunca ter tido suas expectativas atendidas. Esse é o atual panorama da sociedade brasileira, a exclusão dos obesos. O tempo, atualmente, é algo precioso, poupá-lo é o intento de grande parte da população, e como aliado (mas, para a saúde, um vilão) as indústrias alimentícias inovam a cada dia, com produtos para pronto consumo, sanando a necessidade dos cidadãos. Todavia, os ingredientes presentes nos industrializados são altamente prejudiciais para o organismo, principalmente no acúmulo de gorduras. Somado à facilidade industrial, não se pode excluir, para explicar o grande número de obesos no Brasil, as fragilidades endocrinológicas. Para esse grupo o cuidado com a alimentação deve ser triplicado, optando por alimentos naturais e acompanhamento médico (e, por vezes, de medicamentos). A produção de alimentos naturais, devido às técnicas, tempo de produção e altos gastos com fertilizantes e agrotóxicos se torna mais cara em relação o mantimento fabril, fazendo o consumidor "pensar com os bolsos" e optar pelo mais barato. As condições oferecidas pelo capitalismo faz frente ao tempo e ao dinheiro, dois inestimáveis pontos para os trabalhadores, levando-os a comprar o alimento mais nocivo à saúde, acarretando na obesidade e fomentando o problema para quem possui complicação hormonal. Abaixar os preços dos naturais e transmitir informações sobre a importância deles é de eximia eficiência, visto que muitos não podem pagar o preço exigido e outros tantos não possuem determinado conhecimento nutricional.