É incontestável que a obesidade pode favorecer o aparecimento de diversas doenças, dado este de amplo conhecimento da população, assim o excesso de gordura é um vilão persistente, repudiado por uma grande parcela da população. Tal fato tem despertado na sociedade uma visão preconceituosa quanto à pessoa obesa, muitos veem esse indivíduo como alguém desleixado e com comportamento desregrado quanto a alimentação, porém a de salientar que as raízes da obesidade, na maioria dos casos, não é o hábito de comer muito e sim de ingerir alimentos com alto índice de gordura. Assim vê-se um problema ainda maior, uma vez que os alimentos com baixo teor de gordura são acompanhados de preços altos, sendo inviável estar presente na mesa das populações menos favorecidas. Relacionar uma pessoa magra a um exemplo de saúde, as vezes, pode ser errado, visto que essa característica em alguns casos esta ligada à propensão genética, ou seja, o indivíduo magro nem sempre pratica hábito saudáveis quanto a alimentação e a atividades físicas. Percebe-se que a atuação dos governantes quanto a redução de indivíduos obesos deve ser focada na redução dos custos da alimentação saudável, reduzindo ou isentando de impostos estes produtos, além disso é preciso haver campanhas que conscientizem as pessoas a consumir o bom alimento de forma saudável, essas atitudes de um lado diminuiria a arrecadação e geraria maiores custos na parte de prevenção, porém as consequências quanto na redução de custos nas áreas de saúde e o aumento da população saudável seriam motivos suficientes para compensar os esforços.