Os avanços tecnológicos do final do século XX e início do século XXI trouxeram para nós um instrumento importante de entretenimento: os vídeo-games. Mas isso nos remete a fazer uma pergunta que é feita acerca de todo vício da sociedade: ”Onde o hábito se torna vício?”. No mundo contemporâneo, esse hobbie é praticado comumente por jovens e adolescentes, em busca de diversão, esquecer de problemas e obrigações , refúgio emocional e social, etc. O problema é que, assim como ocorre com o alcoolismo e outros vícios, quando praticado em demasia, o indivíduo se torna refém de seus hábitos, ou seja, não possui mais controle daquilo que faz, muitas vezes deixando de fazer tarefas importantes, como higiene pessoal, educação e alimentação para jogar. Diante desse fato, fica claro que o vício em games deve ser tratado como distúrbio mental e não como um ato de preguiça ou algo do tipo, pois está claro que a pessoa necessita de ajuda para livra-se disso. A implicação desse problema é que esse tipo de distúrbio não é totalmente aceito em toda a sociedade, tornando assim, a procura por ajuda médica muito difícil e conturbada. O Ministério da Saúde deveria realizar palestras de prevenção ao distúrbio nas escolas e universidades brasileiras (já que isso é algo cultivado, e não crônico), além disso, também deveria alertar os pais desses jovens quanto aos sintomas e riscos à saúde por meio de comerciais, já que o desconhecimento de um desses fatores pode resultar em diagnósticos precipitados. Os pais, por sua vez devem ficar mais atentos aos seus filhos e tornar-se mais próximos a eles, visto que esse hobbie pode ser a válvula de escape de algum problema pessoal que ele está passando e que posteriormente pode se agravar.