Jogos podem proporcionar momentos de distração e diversão, além de contribuir com o desenvolvimento cognitivo por estimular o raciocínio lógico. Porém, seu uso em excesso causa vícios que podem ser difícil de ser revertidos. Trata-se, portanto, de uma causa de saúde pública. Em primeiro lugar, vídeo games são como uma válvula de escape para pessoas com ansiedade ou problemas com relações sociais. A falta de controle sobre a frequência com que se joga gera uma desordem no cérebro e Isso leva à consequências como o "aprisionamento" e a perda do estímulo para a vida que, futuramente, pode até mesmo se transformar em depressão. O vício em jogos foi considerado como distúrbio mental pela OMS. Em segundo lugar, esse tipo de comportamento compromete o cumprimento das atividades diárias de um indivíduo, que deixa de realizá-las para ficar jogando. Algumas pessoas são mais propensas ao vício, o que faz com que elas tenham dificuldades de parar ou interromper o jogo. Esses fatores estão ligados ao mecanismo de recompensa do cérebro que funciona de forma semelhante ao tabagismo e ao alcoolismo. Diante o exposto, vale ressaltar que trata-se de um problema social que deve ser resolvido. O Estado deve investir em profissionais da área psicológica afim de disponibilizar ajuda a quem procura. A mídia criar comerciais mostrando as causas e consequências do vício para conscientizar a população. Também o indivíduo deve ficar atento perante seus parentes e amigos e detectar qualquer sinal de obsessão por jogos. Apenas assim mais um patamar do desenvolvimento social poderá ser alcançado.