Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O vício em games como distúrbio mental e suas implicações

Redação enviada em 18/09/2018

No século XX, viu-se uma evolução das máguinas de entretenimento, iniciadas com as fliperamas e melhoradas com os "playstations". Assim, com a cultura dos games cada vez mais penetrante na sociedade, tem-se o imbróglio do vício de jovens brasileiros. Dessa forma, a problemática instala-se - seja pela negligência parental, seja pelo estilo de vida alienante imposto pela indústria. Por conseguinte da difusão tecnológica no meio social, os adolescentes passaram a substituir brincadeiras tradicionais por equipamentos eletrônicos. Em vista disso, somados a uma forte irresponsabilidade parental caracterizada por uma desatenção perante os indivíduos, esses ficam vulneráveis - seduzidos pela mídia que os bombardeia com propagandas. Desse modo, torna-se comum e preocupante o aparecimento de casos como o de um garoto americano, em 2017, que morreu após ter jogado 22 horas seguidas, extrapolando os limites saudáveis de uso desses aparatos. Nesse viés, vale elencar, também, que o vício, de acordo com a CID (Classificação Internacional de Doenças), origina-se de um desequilíbrio químico cerebral e que é expressado nesses jovens em função dos games. A partir disso, vê-se que para o combate do problema é necessário a quebra do estigma de "preguiça" e "frescura" que ronda a presente temática, apresentando-a para às pessoas como uma doença. Não obstante, que inclusive já é combatida em países como Reino Unido e Japão na disponibilização de clínicas especializadas de tratamento. Em suma, o pensador Richard Rorty comentara a respeito da construção de um mundo melhor para as futuras gerações. Dessa maneira, cabe à Sociedade Civil, paralelamente à esfera educacional, redobrar suas atenções no tocante ao acompanhamento desses jovens, por meio de diálogos mais frequentes, debates e consultas psicológicas a fim de mostrar apoio e construir o mundo dito por Richard. Ademais, é imprescindível que o Ministério da Saúde crie locais de tratamento - tais como o Reino Unido - ao distúrbio dos games, por intermédio de profissionais especializados com o intuito de promover a recuperação desses cidadãos. Só assim, talvez, a sociedade canarinha poderá usufruir dos games sem seu uso exacerbado.