Com a Terceira Revolução Industrial, que ocorreu na metade do século XX, a tecnologia tomou um grande avanço na área da informática e assim surgiram os primeiros jogos eletrônicos. Desde então, o consumo por games aumentou e trouxe alguns problemas para a contemporaneidade. Com isso, fica fácil perceber que o vício nessas tecnologias é causado por uma necessidade de fugir do estado de desocupação e por uma falha educacional ao impor limites. Segundo Voltaire, “O trabalho poupa-nos de três grandes males: tédio, vício e necessidade”. Na mesma linha de raciocínio, é evidente que o ócio presente em crianças, jovens e adultos, faz com que esses optem pela forma mais rápida e prática de se entreterem, buscando, dessa forma, os jogos como uma válvula de escape para saírem do tédio. Isso faz com que, devido à essa ação repetida, se crie um vício nos usuários de games, trazendo assim uma necessidade de se manterem presentes no mundo virtual. Por outro lado, é necessário analisar que o vício é um trabalho do cérebro que libera dopamina a cada conquista dentro dos jogos, esse neurotransmissor identifica a atividade como prazerosa e com o excesso causa a dependência e o distúrbio de games. Sendo assim, fica claro que uma falta de acompanhamento, controle e imposição de limites na base educacional faz com que o indivíduo cresça dependente dos jogos para garantir seu bem-estar, o que acarreta consequências como a obesidade, timidez, e uma má relação social. Isso mostra que a presença familiar se faz de grande importância na formação da educação mental de crianças e jovens. Diante disso, é preciso encarar o distúrbio em games como um problema sério e tomar medidas para reverter a situação. Logo, cabe aos fabricantes de jogos, redes sociais e TV alertarem o máximo de pessoas possíveis sobre os danos que o vício em games pode causar, fazendo com que a população se conscientize e mude de hábitos ao longo do tempo. Adjacente a isso, é dever dos pais e das escolas incentivarem as crianças a optarem por brincadeiras mais saudáveis, como pega-pega e amarelinha, como uma forma de entretenimento e convívio social, para que dessa forma esses indivíduos não percam a infância nas telas de vídeo games e desencadeiem um vício. Sendo assim feito, a sociedade tomará um novo rumo e o distúrbio mental em games diminuirá consideravelmente.