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Redação sem título.

Tema de redação: O vício em games como distúrbio mental e suas implicações

Redação enviada em 09/05/2018

A prática de jogos sempre existiu na história da humanidade. Na Grécia antiga, eles tinham o papel de entreter e unir as cidades-estado. Ao analisar a hodiernidade, percebe-se que a tecnologia transformou esses jogos, e levou-os para o mundo virtual. Apesar da evolução, é preciso destacar o principal impasse trazido pelos atuais videogames: o vício que afeta a saúde mental dos jogadores. Em uma primeira abordagem, é importante salientar que as questões sociais estão entre as principais causas do vício. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Swansea, no Reino Unido, vítimas de problemas originados do campo social possuem mais chances de se excluírem socialmente. Tendo isso em vista, nota-se que problemas como o Bullying e preconceito, fazem com que jovens e adultos busquem nos jogos eletrônicos uma forma de se excluírem, um refúgio. Com isso, o mundo virtual se torna mais interessante que o real, pois ali eles não precisam encarar a realidade. Logo, o papel dos familiares e amigos é fundamental para o apoio a esses jogadores compulsivos, afim de que não seja necessária a busca exagerada pelos videogames. Outrossim, é importante destacar as principais consequências da problemática. De acordo com a lei newtoniana, para toda ação, existe uma reação. Analogamente a essa proposição, o acesso exacerbado aos jogos certamente resulta em uma adversidade para a saúde, principalmente a mental. Desse modo, as pessoas viciadas se tornam incapazes de controlar o limite de tempo dos "games", o que prejudica a realização de atividades vitais como banho, alimentação e sono. Em casos mais graves, a compulsão pode afetar as relações interpessoais, que é essencial a uma boa qualidade de vida, assim como já dizia o filósofo grego Aristóteles. Dessa forma, abertura de clínicas de assistência nos municípios brasileiros é uma necessidade. Fica claro, portanto, que a falta de controle para com os jogos virtuais tem suas raízes em questões sociais, e pode afetar negativamente a vida de um indivíduo. Nesse sentido, cabe ao Ministério da Fazenda, por meio da maior distribuição de verba ao setor de saúde, estabelecer condições para que clínicas de apoio aos viciados em videogames sejam criadas em grande parte dos municípios brasileiros, para todos poderem ter acesso a um tratamento eficaz. Ademais, o Ministério da Saúde tem o papel de orientar famílias e amigos de jogadores compulsivos, por intermédio de canais de comunicação online com profissionais psicólogos e psiquiatras, com o fito de alertá-los e auxiliá-los de uma maneira mais rápida. Desse jeito, os jogos podem voltar a ser instrumentos apenas de união e entretenimento, assim como ocorria na Grécia.