Na década de 70 surgiram os videogames, de maneira discreta e silenciosa foi se tornando uma fonte de lazer cada vez mais comum não só entre jovens, mas entre adultos e crianças também. No que se refere ao vício em games, vê-se no mundo inteiro que este problema tem se tornado cada vez mais constante e comum. Isso se evidencia pelo afastamento social dos indivíduos nessas condições, abandono do mundo real e fuga para o mundo digital, em consonância com o não tratamento da enfermidade piorando quadro. É sabido que problemas com games são complicações inerentes de uma sociedade cada vez mais informatizada, onde os indivíduos por motivos psicobiológico se afastam da família, amigos presenciais e demais contato social para viver em um mundo digital. Desse modo, o paciente troca o convívio presencial pelo virtual arrumando amizades, namoro e até casamento com pessoas nunca vistas pessoalmente. Porém, as alterações psicobiológicas começaram a ser estudadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para serem incluídas na Classificação Internacional de Doenças (CID), sob o nome de “distúrbio de games”. Nesse sentido, vê-se que, a inclusão do Distúrbio de Games na CID, irá aumentar a visibilidade dos pacientes com esse quadro, possibilitando correto tratamento, impedindo que o problema se agrave e gere surtos. Segundo matéria publicada no site Globo.com, um garoto de 14 anos esfaqueou e esquartejou o amigo por desavenças em um jogo online. Isso mostra o quão grave pode ser o vício em games quando não é dada a devida atenção e devido tratamento. De frente para essa realidade, percebe-se que, os videogames estão cada vez mais presentes no cotidiano do mundo inteiro causando, quando usado de maneira inadequada e com certos fatores psicobiológicos alterados, sérios distúrbios psicológicos. Com isso, é de suma importância, que a comunidade médica junto com os psicólogos, pesquise sobre tais eventos, transformando as pesquisas em produções científicas que irão ajudar no correto diagnóstico e tratamento da doença. Além disso, Cabe ressaltar, a importância da divulgação do problema, utilizando parcerias público-privada, entre governo e emissoras de televisão e rádio, mas, com cautela para não causar diagnóstico precoce e pânico entre a população. Também se faz necessário o acompanhamento da família ao perceber que o parente está com os sinais do vício.