Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O vício em games como distúrbio mental e suas implicações

Redação enviada em 28/01/2018

O vício em jogos eletrônicos pode ser considerado um dos principais desafios do século XXI, tendo como o seu principal impulsionador o prazer efêmero proporcionado em uma realidade alternativa. No entanto, é necessário avaliar até que ponto essa breve satisfação é benéfica ao ser humano, tendo em vista o grande número de distúrbios decorrentes desse mau uso. Observa-se, desde a primeira Revolução Digital, que o avanço tecnológico mudou por completo as interações humanas existentes e, também, a forma de se entreter. Isso porque, o grande progresso das tecnologias permitiu profundas transformações no mundo do entretenimento, com jogos possibilitando uma realidade cada vez mais interativa, a indústria de games se tornou a mais lucrativa nesse quesito. Uma das justificativas para esse fenômeno se deve ao fato dos jogos digitais ajudarem em quadros de ansiedade, alívio do estresse e nos problemas do dia a dia, também cabe destacar, como principal fator, o prazer gerado pelas prolongadas horas de jogo. Contudo, o uso sem moderação desses apetrechos acaba gerando uma alta produção de dopamina, principal neurotransmissor responsável pelos efeitos de dependência, proporcional ao uso de drogas, tornando o vício um mal quase que inevitável. Por isso, o número de casos, nos quais distúrbios são ocasionados por jogos eletrônicos, se tornaram comum nos dias atuais. Isso sugere que o vício em realidades alternativas pode ser considerado uma latente crise humanitária à medida que a realidade virtual ofertada pelos jogos se aproxime da real. Dessa forma, importa destacar que o vídeo game, apesar de ser tratado por muitos anos como algo apenas recreativo, se mostra como um desafio dos dias atuais e, sobretudo, das próximas décadas. Portanto, cabe às entidades como a OMS elaborar campanhas de conscientização, em parceria com as distribuidoras, alertando para os reais efeitos do mau uso dos jogos eletrônicos, isso por meio das redes sociais e de advertências dentro dos produtos. Assim, espera-se que o homem não se torne refém de sua própria criação.