As inovações tecnologicas do XX e XXI foram um marco, sobretudo, no que diz respeito aos hábitos cotidianos das pessoas. Dessa forma, as inovações proporcionadas nos últimos séculos priorizaram o lazer e a comodidade das pessoas, e nesse cenário surge o mundo dos jogos eletrônicos. Porém, a utilização exagerada bem como a dependência dessa ferramenta, vem sendo um fator problemático no âmbito juvenil, tornando-se necessária uma intervenção. Historicamente, os primeiros consoles a serem popularizados surgiram na década de 1970, e como qualquer tendência, foi firmado em época e aprimorado ao longo do tempo. Em decorrência disso, o mercado consumidor passou a ganhar bastante adeptos e com isso, os jogos passaram a ser uma atividade constante na vida das pessoas, principalmente em meio aos jovens, como modo recreação. Porém, esse modo de lazer pode acarretar em problemas, uma vez que a dependência desse mecanismo de entretenimento sobrepõe a prioridade estabelecida na realização de atividades cotidianas e interferem nas relações sociais do indivíduo, proporcionando por exemplo, dificuldades de socialização e acarretando, em casos mais extremos, em mudanças significativas de comportamento, como em casos de irritabilidade do indivíduo. Dessa forma, levando em consideração esses fatores, a Organização Mundial da Saúde passou a considerar o vício em vídeo games como um distúrbio mental. Com isso, a OMS pretende dar um aval para que médicos possam avaliar quadros de pacientes que sofrem do distúrbio, proporcionando o tratamento adequado. Nesse contexto, como já dito por Albert Einstein a tecnologia vêm ultrapassando a humanidade, e desse modo, a dependência das pessoas a esse mundo tecnológico deve ser observada com atenção, pois estes, estão ligados a fatores que contribuem para quadros de sedentarismo e obesidade. Ademais, o tratamento para esse tipo de dependência ainda é escasso, pois faltam clinicas especializadas no nosso pais e a falta de policiamento dos pais quanto aos seus filhos contribuem para o aparecimento de novos casos. Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse. O Ministério da Saúde deve dispor de recursos para a implementação de clinicas especializadas para esse tratamento, bem como facilitar ao acesso do mesmo, através de políticas públicas que diminuam as esperas ao tratamento, como melhorias o Sistema Único de Saúde. Além disso, os pais deverão ser alertados quanto ao tema, de maneira a policiar mais os seus filhos quanto ao tempo em jogos eletrônicos, nessa questão, deve haver a participação da mídia, utilizando através de propagandas em canais abertos, mensagens de conscientização. Outras medidas poderão ser cogitadas, mas o primeiro passo é sempre o mais importante