Título da redação:

O hábito em games

Tema de redação: O vício em games como distúrbio mental e suas implicações

Redação enviada em 09/04/2018

Com a globalização, a interação entre as pessoas e os países facilitou-se, visto que através da internet, a comunicação aumentou no mundo virtual. Nesse contexto, entram-se os jogos eletrônicos que utilizam desse mundo, proporcionando uma comunicação limitada. No entanto, hodiernamente, o excessivo uso desses jogos tem preocupado a Organização Mundial de Saúde, as famílias e a própria sociedade. Afinal, o vício tem se graduado com o uso desses jogos, surgindo consequências, implicações na saúde mental e social do indivíduo. Em primeiro viés, o vício em “games” tem causas na vida pessoal e social. Desse modo, a família ao não impor limites, ou seja, horários para o uso desses jogos, os amigos pelas influências, o baixo autoestima, o uso como fonte de escape dos problemas, entre outros, são fatores causadores desse vício. O filósofo Aristóteles dizia que “somos aquilo que repetimos repetidamente”. Desse modo, o ato repetido de jogar todos os dias cria-se um hábito. Nesse sentido, essa criação formada libera um neurotransmissor chamado dopamina que gera prazer e alegria, transformando o hábito de jogar em um vício. Diante das causas e explicações desse vício, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu o vício em “games” como distúrbio mental. Mas, esse reconhecimento requer uma observação entre os indivíduos que jogam, dado que só pode ser considerada como distúrbio se mostrar efeitos negativos. Esses efeitos são: isolamento da vida social e esquecimento das tarefas cotidianas, como comer, dormir, estudar e trabalhar, baixo aproveitamento escolar, falta de humor, dificuldades em lidar com o próximo, entre outros. Nessa perspectiva, a sociedade dita esses indivíduos como preguiçosos, não tendo conhecimento que se trata de um distúrbio. Desse modo, fica claro que com ajuda da globalização, o número de pessoas viciadas em jogos aumentou. Com isso, é dever das escolas, junto com as famílias criarem oficinas, palestras com psicólogos, levando aos adolescentes, crianças e a própria família os riscos e implicações do excessivo ato de jogar. Ademais, os municípios devem disponibilizar centros de atendimento próprio para atender as pessoas que demonstram esse distúrbio, ensinando-os a estabelecer uma vida prazerosa sem jogos. Assim, o hábito falado por Aristóteles será reconhecido mediante o equilíbrio do ato de jogar.