O vício em games vem se tornando assunto de debates em meio a comunidade científica. Com tanta tecnologia diversificada fazendo parte do cotidiano de inúmeras pessoas, a linha entre o uso correto e abusivo destas plataformas torna-se mais tênue. Ao longo de décadas, inovações no ramo dos eletrônicos despertam curiosidade e prazer a várias faixas etárias, todavia, os jogos de videogames, que inicialmente causam sensação de prazer, transformam-se num perigo, a medida que o indivíduo faz destes a única fonte de satisfação para si. Assim como diz a famosa citação de Rousseau, o homem torna-se preso pelos diversos aspectos e dilemas que muitas vezes o domina por completo, apesar de ter nascido com ampla liberdade. Os dependentes dos videogames acorrentam-se numa situação de ciclo vicioso, onde são obrigados por seu estado psicológico a ansiar ininterruptamente por um falso bem-estar, afetando drasticamente as relações afetivas e profissionais. Diante disso, é visível a ampliação dos investimentos nos estudos direcionados a tal problema, visando modos de prevenção e tratamento, assim como a divulgação do resultado destes pela mídia, que poderá utilizar do seu poder de persuasão para orientar um grupo gradativamente maior de pessoas sobre a necessidade de ponderar em relação ao uso dos videogames, a fim de que se estabeleça uma saudável vivência entre indivíduo e tecnologia.