O vício em videogames não é uma preocupação recente, principalmente para aqueles que têm contato direto com seus usuários, sejam pais ou responsáveis. No entanto, a proporção que seu uso tem tomado nos dias atuais é preocupante. Com jogos cada vez mais realistas e tecnologias que possibilitam que seus usuários tenha uma interação ainda maior, os “viciados” muitas das vezes sequer relacionam o vício à uma patologia. A Organização Mundial de Saúde define o vício em videogame com um problema que precisa de acompanhamento médico, ou seja, uma patologia. Ainda na direção do vício em videogames, existe outro problema que é latente na sociedade; o acesso fácil e precoce às tecnologias. Atualmente, uma criança, tem acesso a celulares, tablets e consoles muito mais fácil e rápido do que, por exemplo, há 10 anos. Nesse sentido, é justificável que a dependência tenha tomado uma proporção gigante, chegando a níveis patológicos. Em suma, percebe-se que a dependência aos videogames é um caminho difícil de ser controlado, tendo em vista que a sociedade é cada vez mais dependente das tecnologias. Logo, para que tal situação seja amenizada, faz-se necessário uma participação conjunta entre Estado e escola, onde o Estado seja um participante ativo nas demandas da população, provendo meios que trabalhem a conscientização, tais como acesso a psicólogos e médicos especialistas no assunto, bem como também ofereça recursos às escolas para que estas possam desenvolver os cidadãos a utilizarem as tecnologias sustentavelmente.