O vício em games não é um problema atual. Desde a década de 1980, com o advento de novas tecnologias para jogos eletrônicos provenientes do grande desenvolvimento científico do século XX, especialistas do mundo todo já indicavam que problemas relacionados aos jogos estavam emergindo devido ao seu uso indevido e excessivo que, consequentemente, poderia acarretar dependência dos jogadores. O vício em games é considerado um problema de saúde, na atualidade, pois ao jogar o cérebro do produz dopamina (hormônio que promove a sensação de felicidade), porém seu efeito é efêmero e, para ter novamente esta sensação o jogador joga mais e mais - levando ao vício e outras adversidades como L.E.R. (Lesão por esforço repetitivo) em que os indivíduos geram lesões nos sistemas músculo-esquelético. Inúmeros são os empecilhos para a resolução deste problema como, por exemplo, a ausência de credibilidade da população em associar o vício em games como distúrbio mental, além da mínima e escassa divulgação deste tema nas grandes mídias como jornais, revistas e redes sociais. Como dito por Mahatma Gandi, o futuro depende daquilo que fazemos no presente. Por este motivo e em virtude dos fatos mencionados, pode-se afirmar que para erradicar este empecilho é imprescindível que instituições públicas, em especial o Ministério da Saúde, realizem campanhas de cunho nacional para conscientização, prevenção e tratamento deste problema e suas consequências, por meio de palestra com médicos, psicólogos e outros especialistas. Além disto, se torna necessário a divulgação do tema nas mídias sociais, gerando discussões e debates acerca do tema que cooperem para que a credibilidade da existência do vício em games com distúrbio mental seja ampliado.