O aperfeiçoamento da tecnologia de informação produziu dispositivos móveis que vem influenciando em escala global as sociedades, os celulares. Desde então, a conexão com o mundo ocorre em qualquer lugar, a qualquer momento do dia, num contexto sob circunstâncias de dependência, o qual transformou o indivíduo em escravos modernos. O celular tornou-se o objeto que passa mais tempo com o homem, superando até mesmo o tempo que dedicam as pessoas mais próximas. Isso se deve ao fato da maior parte da população viver em interação com as redes sociais, onde publicam notícias sobre particularidades como se alimentassem um jornal coletivo sobre a vida cotidiana. Desde modo, o indivíduo desconecta do lugar que está presente e ignora o entorno, pois a pequena tela do celular os obrigam a estar constantemente olhando para baixo, adotando uma postura pouco ergonômica. Nas escolas, tal fato pode ser ainda mais reforçado ao se perceber que os estudantes não conseguem abandonar os celulares durante as aulas, numa simbiose aluno-aparelho, que confirma a liquefação das relações entre as pessoas como teorizou zygmunt bauman. Haja vista que os celulares pode ser um problema nas salas de aula, a unesco criou experiências em busca de melhorar a educação. Concluiu a defesa do uso de celulares nas escolas como recurso didático e pedagógico, pois estamos presente no século da tecnologia e os avanços e as interações sociais são pautados em torno de mensagens, ligações e imagens. Assim os docentes precisam moldar-se e tirar vantagens dessa modernidade. Portando o celular pode estar presente nas salas de aula, através dos professores interagindo com imagens, vídeos e até salvar material nos aparelhos e criar uma base educacional tecnológica que os jovens aprendem o modo correto de usa os aparelhos, paralelamente aos problemas gerados com o uso excessivo, logo que a liberdade é perdida diante uma tela que os deixam alienados, sem sinal qualquer de atenção. Saber a hora de desligar os celulares e construir valores sólidos entre as pessoas em volta, sem o qual todo o esforço estará comprometido ou perdido.