Título da redação:

O uso de celular em sala de aula: ferramenta de aprendizagem ou distração?

Tema de redação: O uso de celular em sala de aula: ferramenta de aprendizagem ou distração?

Redação enviada em 22/07/2016

A tecnologia está se expandindo e evoluindo muito rapidamente, estando cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, e muitas vezes não se sabe ao certo se sua presença traz realmente benefícios ou se há situações em que sua atuação é prejudicial. Um exemplo disso é a questão de usar ou não o celular em sala de aula. É preciso reconhecer que esses aparelhos, cada vez mais revestidos de recursos tecnológicos, têm potencial de se tornar uma inovadora ferramenta de aprendizagem, no entanto, a realidade é que atuam muito mais como distração para a grande maioria dos alunos. Os jogos, as redes sociais e os aplicativos de mensagens, como é o caso do WhatsApp, são atrativos que se tornam quase irresistíveis para a juventude contemporânea, o que torna a tarefa de conseguir a atenção dos alunos muito mais árdua para os professores. Muitos jovens ainda argumentam que são capazes de prestar atenção, concomitantemente, na aula e nos seus respectivos dispositivos, e talvez até sejam, mas sua capacidade de aprendizagem diminui com essa divisão, é isso que aponta a ciência através de pesquisas, como a que foi publicada pelo London School of Economics and Political Science, apontando um aumento de 6% no desempenho dos alunos em escolas britânicas que baniram o celular das salas de aula. Além disso, há ainda outros fatores que obstam a inserção desses dispositivos no ambiente acadêmico, como é o caso da falta de familiaridades de parte dos professores com os aparelhos e suas funcionalidades e da dificuldade que se tem de controlar as tarefas realizadas, no sentido de saber se os alunos estão realmente executando o que foi lhes foi pedido ou acessando uma rede social qualquer. Levando-se em consideração esses aspectos, é possível concluir que o celular, embora possa ter alguma utilidade dentro da sala de aula, apresenta mais aspectos negativos do que positivos, distraindo os alunos e, consequentemente, afetando seu rendimento, de forma que é necessário fazer um trabalho de conscientização com os estudantes para que usem seus dispositivos o mínimo possível durante as aulas e somente em ocasiões oportunas. Em casos em que medidas mais brandas como o simples diálogo não surtam efeito, é válida a proibição do uso dos aparelhos no ambiente escolar.