O uso do celular em sala de aula tem sido motivo de discussão entre muitos responsáveis pelo ensino público e privado. Primeiro porque, muitos alunos que utilizam esse aparelho durante as aulas atrapalham a função do professor e geram dúvida se o tipo de tecnologia em questão é um auxílio ou um obstáculo para o aprendizado. Diante disso, o manuseio do celular durante o horário escolar, incluindo os intervalos, não é benéfico para o aprendizado. Segundo especialistas, como por exemplo, a Psicopedagoga Maria Teresa Andion, o manuseio de equipamentos eletrônicos no decorrer das aulas diminui o rendimento do aluno e pode aumentar o estresse. Isso porque, muitas áreas do cérebro quando ativadas ao mesmo tempo impedem a pessoa de dedicar a atenção àquilo que é prioritário. Além disso, a utilização de equipamentos com acesso à internet durante o intervalo escolar, pode impedir que o estudante descanse ou relaxe a mente para depois retornar aos estudos. Com isso , o aluno pode ficar cansado demais para se concentrar após o período de pausa. Entretanto, é importante ressaltar que a utilização de um equipamento eletrônico como meio de pesquisa complementar fora da escola é um ótimo aliado para a fixação do conteúdo visto em aula. Além disso, com um celular em mãos é mais fácil dispor de videoaulas entre outras fontes de aprendizado e revisão. Portanto, o uso do celular em sala de aula não deve ocorrer por não atuar como um auxílio para o aprendizado dos estudantes. Para isso funcionar na prática, os responsáveis pelo ensino público e privado devem criar e discutir leis que não permitam a entrada de quaisquer equipamentos eletrônicos na escola. Por exemplo, uma lei que obrigue os professores a retirar os celulares dos alunos na entrada da sala de aula e que mantenha-os seguros no espaço da diretoria até o término do horário escolar. Dessa forma, é possível que os professores possam dar suas aulas com menos dificuldades e os alunos aprendam mais.