Título da redação:

O celular: vilão ou mocinho?

Tema de redação: O uso de celular em sala de aula: ferramenta de aprendizagem ou distração?

Redação enviada em 25/07/2016

Vive-se em uma era na qual as pessoas estão conectadas aos seus smartphones a todo momento. Diante desse cenário, estabeleceu-se um grande debate entre os educadores: os celulares em sala de aula ajudam no aprendizado ou distraem o aluno? Quem defende o uso dos aparelhos dentro da classe assegura a importância de integrar o mundo dos jovens (tecnologias) aos estudos para uma maior eficiência na abordagem de conteúdos escolares. Por outro lado, há os pedagogos mais tradicionalistas. Eles, dessa maneira, afirmam que os smartphones são apenas distração. Sendo assim, cabe ao Ministério da Educação, em conjunto com os docentes, pais e alunos discutirem qual a melhor opção a todos. Nesse sentido, vale lembrar a opinião da UNESCO a respeito do tema: o órgão reconhece os celulares como recursos didáticos e pedagógicos. Isso demonstra que, ao contrário da “vilanização” feita por alguns educadores, os celulares, se bem empregados, podem otimizar a busca de informações relacionadas a aula, por exemplo. A situação acontece devido ao fato de que telefones com acesso à internet podem buscar mapas nas lições de Geografia ou confirmar datas na disciplina de História. Entretanto, quando manuseados indevidamente em horários acadêmicos, os aparelhos podem prejudicar o aprendizado juvenil. Tal problemática acarretará dificuldades futuras aos profissionais em formação. Um acidente em 2012 demonstrou esse prejuízo. Na ocorrência, uma técnica de enfermagem matou um paciente ao aplicar café com leite na veia dele. A envolvida afirmou que cometeu o erro, pois na hora das instruções (aula), costumava trocar SMS. A partir dos argumentos apresentados, pode-se afirmar que é papel do Ministério da Educação estabelecer diretrizes para a correta utilização dos celulares em sala de aula. Por sua vez, a escola também deve contribuir para a correta difusão dessas medidas e criação de consciência nos alunos através de metodologias artísticas. A sétima arte, nesse contexto, levaria de maneira mais didática conteúdos sobre o correto manuseio das tecnologias em horários escolares. Para mais, a família tem um papel crucial: elas devem orientar seus jovens a controlarem seus impulsos e “deixarem para ler aquela notificação do whatsapp em horas convenientes”. Essa é a fórmula para a tão sonhada pátria educadora.