Qualquer mudança exige tempo e diálogo. Inerente a isso, observa-se o uso do celular em salas de aula, representando as dúvidas do século 21. Ferramenta de aprendizagem ou distração? Educar sem acomodar uma geração é o novo desafio contemporâneo. A lei 12.730 sancionada em 2007, por exemplo, já é um dispositivo legal contra o ato de usar o celular em aulas, objetivada em melhorar o desempenho escolar. No entanto, torna-se irrefutável a ideia de que, a sociedade moderna precisa se auto-educar diante dos novos meios de informação e comunicação. Uma vez que, o banimento da presença tecnológico indica a instabilidade humana frente a novas demandas. Ademais, vê-se a o desinteresse do alunado com as práticas pedagógicas, já que, o índice de abandono é de 36 a cada 100 estudantes em um país que busca a evolução, segundo o Censo Escolar. Não obstante, salienta-se o fato de que, existe uma distração e um proveito além do exigido da funcionalidade do celular, sobretudo no que concerne a provas e trabalhos. Seguindo essa mesma linha de raciocínio, é nítido em diversas ações que a juventude moderna almeja com exagero o “bem-estar”, mas sem ter trabalho, usando-os novos meios como veículos para evitar esforços. Ato que pode gerar uma classe adulta desqualificada e preguiçosa. A fim de solucionar a problemática. É dever do Estado, dar suporte público necessário com o intuito de otimizar a educação, através de novos planos pedagógicos, que utilizem a tecnologia discutida, tal como: o uso de livros. Aliado a isso, é indispensável que, cada unidade de ensino faça suas regras intra-escolar, para que o alunado saiba seus limites. E posterior, faz-se mister que, a família participe do assunto por meio de diálogos, com a finalidade única de sintonizar o indivíduo ao seu local.