Há pouco mais de vinte anos surgia a primeira rede de telefonia móvel no Brasil, a “TELERJ” na cidade do Rio de Janeiro. Com ela eram apresentados os primeiros celulares à população, uma apresentação amistosa que deu início a uma febre nacional, sendo hoje, o Brasil, o sexto maior mercado do mundo de telefonia celular, segundo a Agência Brasil em 2011. Esse interesse não se restringiu apenas a adultos, visto que adolescentes e crianças tornaram-se usuários assíduos, e os problemas em relação ao seu uso chamaram atenção, principalmente no ambiente escolar devido às formas de uso do aparelho no meio, o que pode comprometer seriamente o desempenho do aluno. Primeiramente deve-se ressaltar a facilidade de pesquisa e interação que é proporcionada por um telefone móvel. Esse que devidamente conectado a internet encontra informações dantes necessárias horas de consulta em bibliotecas, em segundos. Tornando mais fácil a discussão e aquisição de conteúdo de diversas disciplinas. Uma ferramenta de fato útil para o meio escolar, porém o seu uso, muitas vezes, não é destinado a pesquisas ou consultas, e sim para sua inicial função, o entretenimento. O telefone celular primordialmente é um dispositivo para comunicação, com suas ligações e mensagens de texto, mas ao passar dos anos tornou-se uma forma indiscutível de entretenimento. Esse passatempo fez-se um inimigo do educador que tem de dividir a atenção dos alunos com seus telefones inteligentes. Uma divisão desvantajosa, visto que sua concentração não está totalmente em seu professor, mesmo o estudante refutando sobre, fato esse já comprovado por neurologistas. Com isso o companheiro inteligente priva, muitas vezes, o educando de receber o conteúdo transmitido por seu educador, preenchendo sua mente com futilidades e conteúdos não propícios para o momento de estudo como: "chats online" e redes sociais. É preciso, portanto, de discussões no ambiente escolar para com o uso do celular, ponderando seus benefícios e malefícios ao estudante, não visando apenas a abdicação do uso e sim um melhor aproveitamento da ferramenta multimídia na sala de aula como: pesquisas rápidas, distribuição de vídeos-aulas e registros de áudios, vídeos e imagens. Desde que em cada família haja uma instrução ao uso da tecnologia em todos os ambientes, com conversas e discussões internas, com outros núcleos familiares e em conjunto com a escola. Tendo assim formas de incrementar e modernizar a educação.