Desde o advento da Revolução Industrial, o homem procura produzir máquinas que facilitam o cotidiano de muitos, mas acaba prejudicando o trabalho de outros e de todos aqueles que lhe rodeiam. O século XXI chegou acompanhado de mudanças, mas assim como todas as transformações tem seu lado positivo e negativo. A máquina já substituiu o homem, mas os celulares e vários outros aparelhos tecnológicos devem realmente substituir professores e cadernos? Seriam realmente ferramentas de trabalho? Ou de distração? Aparelhos tecnológicos se tornam verdadeiros adversários para os professores e uma mera distração para os alunos. Coibir o uso dessas ferramentas em salas de aula é a atitude mais certa de pais, professores e diretores, pois já foi comprovado que uma pessoa não consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo com o máximo de atenção. Comprometer duas áreas cerebrais ao mesmo tempo resulta no declínio do rendimento esperado em ambas as atividades, sobrecarrega a memória do indivíduo, além disso, o nível de estresse de quem “ativa quase a totalidade do cérebro e divide a atenção em várias áreas” e de quem “luta contra o aparelho” sobe drasticamente. A Revolução técnico-cientifica realmente proporciona a flexibilidade de informações e consequentemente a globalização, e poderia ser perfeitamente ser usada como meio de aprendizagem, mas poucos sabem explorar, utilizar esses meios corretamente, além disso, as redes sociais estão dominando o mundo de uma forma negativa, pois são usadas apenas para entretenimento e distração. Albert Einstein dizia que temia que as tecnologias ultrapassassem as interações humanas, isso já aconteceu e até a infância das pessoas nascidas no século XXI é afetada porque se restringe á televisores, videogames, celulares, tabletes e outras ferramentas. Medidas devem ser tomadas para que cadernos, livros e as relações interpessoais se tornem mais atrativos do que celulares professores e alunos interajam em sala de aula sem serem afetados por celulares. As famílias e as instituições de ensino devem conscientizar os estudantes de que sala de aula é local de plena concentração e as redes sociais são meios de distrações. Já se sabe que o futuro já chegou e que a geração é high Tech, mas isso não deve ser levado ao pé da letra.