No período da Terceira Revolução Industrial, a tecnologia e a educação já não podem mais ser dissociadas, o que se torna um problema em ambientes como a sala de aula. O celular, tecnologia acessível à maioria dos jovens brasileiros, é um empecilho para o professor ao desviar a atenção do aluno e piorar seu desempenho acadêmico, porém, se utilizado de forma adequada, é capaz de dinamizar a aprendizagem. Foi comprovado cientificamente que os seres humanos não são capazes de realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo sem comprometer seu desempenho. Desse modo, ao utilizar o celular na sala de aula para trocar mensagens, curtir fotos, ler notícias, etc. enquanto ouve o professor, o estudante não consegue o mesmo aproveitamento que teria se estivesse apenas prestando atenção na aula. Por outro lado, é inegável que o celular pode ser uma excelente ferramenta de aprendizagem quando utilizado de maneira complementar. Pois, hoje em dia, existem diversos aplicativos educacionais que dinamizariam o ambiente da sala de aula, muitas vezes pouco atraentes para os jovens. Além disso, o aparelho funciona como ferramenta de busca rápida quando os alunos e os professores não sabem responder a certas dúvidas. Portanto, é possível fazer o uso do celular em ambientes educacionais, entretanto é preciso impor limites; já que a finalidade da sala de aula é o aprendizado, o uso do celular deverá ser permitido também com essa intenção. Assim, os educadores precisam adaptar-se aos novos tempos e aproveitarem-se dos benefícios do celular; eles podem buscar jogos educativos, vídeos de curiosidades, aplicativos que auxiliam na demonstração de certas teorias, etc. tornando as aulas mais interessantes. Enquanto os alunos precisam aprender a focar na troca de conhecimentos com o professor; para isso, a escola poderia expor documentários sobre tecnologia e educação, além de distribuir cartilhas sobre o uso adequado do celular na sala de aula.