Bauman defende que as tecnologias tornaram o mundo líquido -- fluido, nada concreto -- e que as relações ficaram superficiais. Esse conceito se aplica, também, para a sala de aula, visto que, os professores têm se esforçado cada vez mais para manter a atenção dos alunos na matéria ao invés dos celulares. Entretanto, apesar destes problemas, essas ferramentas podem contribuir muito para o ensino. Portanto, é importante debater esse assunto, a fim de melhorara educação brasileira. Já era difícil manter o foco de um estudante antes da chegada do celular, porém o desafio foi intensificado. Redes sociais e músicas são exemplos destes obstáculos enfrentados pelos educadores que, apesar de chamar atenção e pedir várias vezes para desligar o aparelho, os alunos arrumam um jeito de não serem pegos, conseguindo até usar durante a prova. Assim, com a facilidade de conseguir nota alta, o estudante perde o interesse na aula e o professor desiste de ensinar com qualidade. Porém, é possível notar países, como o Japão, que incluem tecnologias nas instituições de ensino, com a finalidade de agregar conhecimento. Isso ocorre, pois, nesses lugares existe uma maior disciplina e comprometimento por parte dos estudantes. Eles também aprendem, desde cedo, como utilizar os aparelhos eletrônicos nas escolas de maneira correta. Então, com esse direcionamento, pode haver melhora nos estudos. Fica claro, portanto, que o uso desses mecanismos na sala de aula pode ser positivo ou negativo. Logo, cabe à escola o papel de instruir as crianças, desde as séries iniciais, como utilizar celulares e computadores em benefício na educação, tendo algumas aulas sobre, como usar sites de busca e como ter acesso a videoaula pela internet. Também é necessário que os pais ensinem seus filhos a respeitar os professores e os horários permitidos para o uso destas ferramentas, questionando sempre a direção e coordenação se a criança está cumprindo com os combinados. Dessa forma, o ensino deixa de ser líquido e passa a ser sólido e progredir.