Ao entrar em uma sala de aula, torna-se inevitável não perceber que os alunos estão usando o celular. É como se o aparelho fosse um “material escolar”, porém as escolas tendem a confrontar o seu uso em sala. Em vez de, usá-lo como ferramenta de aprendizagem. Esse choque com o novo, não é algo recente. Na história temos vários exemplos, como a semana de arte moderna muito criticada. E hoje o livro Macunaíma é estudado nas escolas. Esse embate apenas traz prejuízos aos estudantes, já que com o uso do celular temos um leque de possibilidades para melhorar o ensino. Os professores podem desenvolver o senso crítico dos alunos de como selecionar informações na internet. Deve-se trabalhar a inteligência emocional(habilidade muito exigida no mercado de trabalho) para que o estudante saiba se controlar e use o aparelho como ferramenta de aprendizado. Em um dos seus livros o psiquiatra Flávio Gikovate define maturidade como saber abdicar algo prazeroso em função de algo benéfico. Com isso formaremos estudantes maduros e com senso crítico. As escolas podem trazer palestrantes que debatam a melhor forma do uso do aparelho. Os professores podem criar grupos no Whatsapp e compartilhar vídeos de reações químicas, funcionamento do sistema digestório, entre outros. Assim, teremos aulas mais dinâmicas e interativas, beneficiando o aprendizado.