Segundo a Constituição brasileira, todo cidadão possui direito a educação, transporte e saúde, entretanto, com o avanço da globalização e da tecnologia, o uso do celular em sala de aula tem causado diversos problemas para os alunos, tornando necessária a tomada de novas medidas que resolvam definitivamente o impasse. Nesse sentido, é possível afirmar que o ensino se desenvolveu na Grécia Antiga, com as instituições pedagógicas, como por exemplo, a Escola Pitagórica. Porém, o uso do telefone móvel além de causar distração em sala de aula pode acarretar também na diminuição da nota do aluno, tendo em vista que o estudante foca sua atenção na ferramenta tecnológica e esquece de prestar atenção na explicação do professor, ocasionando a falta de entendimento da matéria. Vale ressaltar que segundo a psicopedagoga Maria Teresa Andion, os adolescentes não conseguem manter o foco em mais de uma coisa, no entanto, os jovens insistem em utilizar o aparelho celular. Redes sociais, jogos e músicas são alguns dos artefatos utilizados pelos alunos que ajudam a desprender o objetivo principal da escola, que é ensinar. Além disso, o habito de manter a concentração em várias coisas pode acabar causando estresse e déficit de atenção. Torna-se evidente, portanto, que o Ministério da Educação deve promover palestras ministradas por psicólogos que discutam o problema, visto que como dizia o filósofo Paulo Freire '' se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda''. Ademais, a mídia, com sua grande influência, deve criar campanhas educativas que enfatizem os riscos do uso do celular em sala de aula, com o intuito de amenizar o impasse. Outrossim, é dever do Ministério das Comunicações produzir propagandas em redes sociais que demonstrem as distrações causadas pelo aparelho móvel e suas consequências, para que todos os jovens saibam do risco que estão correndo.