A tecnologia desenvolveu-se e disseminou-se tanto nas últimas décadas, que, hoje, já se cogita introduzi-la no âmbito da sala de aula. Entretanto, um problema é inaugurado por essa questão, e está relacionado ao fato de os alunos conseguirem ou não administrar a tecnologia de forma adequada dentro do ambiente de estudos. O vislumbre que temos hoje é de que não conseguem. O celular, principalmente, aparenta ser muito mais atraente que as aulas. Embora a realidade mostre que os alunos têm dificuldades em deixar os smartphones à parte, os defensores de que tais aparelhos devem ser utilizados em sala de aula, para fins acadêmicos, existem. No entanto, é surreal pensar que seja possível fazer o controle, de forma simples, em uma turma inteira, impedindo que os aprendizes se percam na web e parem em redes sociais ou sites de compartilhamento de vídeos. Não é possível exigir de todos o total controle sobre a tecnologia, levando em conta que são dezenas de cérebros exóticos entre si, com diferentes capacidades e necessidades. E, ainda, um estudo realizado na Grã-Bretanha publicou que o rendimento de escolas que proibiram o uso do aparelho celular aumentou em cerca de 6%, ratificando que o impedimento da utilização desses apresenta resultados positivos. Assim sendo, é interessante que as escolas passem a adotar regras de proibição do uso de smartphones senão nos intervalos – retirando da sala os indisciplinados e dando-lhes advertências sobre possíveis punições, como suspensões –, mas, antes, atualizando os discentes sobre o porquê de tal decisão. De tal modo, o processo de aprendizado será mais efetivo.