Em meados do século XX, ocorreu a Terceira Revolução Industrial, ao qual consolidou o uso de tecnologia de ponta na sociedade, principalmente, o uso do celular, embora que este, no âmbito escolar, tem gerado inúmeras controvérsias pois, de acordo com pesquisas, mais de 50% dos estudantes nas grandes cidades não conseguem abandonar os aparelhos tecnológicos, por conseguinte, o mau uso do celular gera uma queda no rendimento escolar, todavia, se usados corretamente, os recursos tecnológicos podem ser ferramentas de aprendizagem. No que se refere ao uso do celular, é possível afirmar que ele está tão arraigado na sociedade ocidental que torna-se inviável qualquer escola proibir o seu uso, além disso, proibições são facilmente burladas, principalmente, quando se trata de jovens. A maneira mais efetiva de neutralizar os malefícios do uso do celular em sala de aula é conscientizar os discentes sobre seu bom uso e ensinar os docentes a utilizar os recursos tecnológicos a favor da aprendizagem, como por exemplo, a criação de grupos virtuais para discutir assuntos trabalhados na sala. Tais grupos facilitam a interação e permitem a exposição das ideias dos estudantes mais tímidos. Além dos prejuízos acadêmicos, o mau uso do celular também pode acarretar problemas de saúde, como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), segundo a psicopedagoga clínica e mestre em psicologia do desenvolvimento, Maria Teresa Andion. Nos Estados Unidos, uma pesquisa da Faculdade de Medicina Feiberg, da Universidade de Northwestern, indica que o percentual de crianças com o transtorno cresceu 66% entre 2000 e 2010 Entende-se, portanto, que para evitar casos de TDAH e queda no rendimento escolar, é necessário que a instituição escola conscientize os alunos sobre os malefícios do uso excessivo dos aparelhos tecnológicos, através da promoção de palestras e discussões sobre o tema, paralelamente, o Ministério da Educação (MEC) deve criar um minicurso voltado aos docentes para ensiná-los a como utilizar os recursos tecnológicos a favor da aprendizagem. Ademais, a família deve fomentar as orientações repassadas pela escola, a fim de que estas possam ser efetivadas no cotidiano dos jovens.