Desde o início do século XXI, o celular vem evoluindo e se disseminando pelo mundo de forma nunca antes imaginada. Com ele, trouxe uma série de benefícios para a sociedade, como a facilidade e acessibilidade à comunicação e à expressão. Contudo, seu uso demasiado nas salas de aula, têm tomado a atenção dos alunos e afetando assim o processo de aprendizagem. Em “Admirável chip novo”, Pitty já dizia: “ Parafuso e fluido em lugar de articulação...”, fazendo uma clara alusão ao uso exagerado das tecnologias, que como qualquer outra coisa, quando usada em excesso, torna-se um vício. E vício algum pode ser benéfico. Em ambiente escolar isso torna-se ainda mais danoso. Pesquisas mostram que pelo menos 50% dos estudantes não conseguem ficar longe dos celulares, ficando conectados à internet o tempo todo. Esse uso indisciplinado e incontrolado invade também as aulas, distraindo os alunos, que ao tentarem assistir a aula e usar o celular ao mesmo tempo, não conseguem manter um foco único. Como resultado, seu rendimento cai. Além disso, os celulares vêm sendo os principais aliados dos alunos em práticas proibidas como a “cola”. Nesses casos, os alunos utilizam o celular durante as provas para fazer pesquisas e encontrar as respostas, saindo muitas vezes impunes por não serem flagrados. Portanto, o uso do celular durante aulas e provas deve ser proibido, punindo os alunos que desobedecerem essa regra com advertências. Em situações de isso acontecer muitas vezes, os pais devem ser comunicados. Seu uso deve ser permitido somente em horários livres, como o intervalo e em situações em que o professor achar conveniente. Dessa forma, o aluno conseguirá ter um melhor rendimento escolar e, por conseguinte, uma maior qualidade na aprendizagem.