Título da redação:

Celular: recurso didático e instrumento de aprendizagem?

Tema de redação: O uso de celular em sala de aula: ferramenta de aprendizagem ou distração?

Redação enviada em 22/07/2016

Nas salas de aula está cada vez mais comum o uso de celular pelos estudantes, independente do nível escolar. Isso pode ser explicado pelo contato com novas tecnologias de informação e comunicação (TIC’s) desde cedo pelas crianças, que aprendem muito rápido manusear celulares, computadores, tablet’s, ipad’s (...). E essa tendência de uso é levada para a escola de forma natural, o aparelho faz parte de todo o universo do estudante. Entretanto, muitos discordam sobre o uso do celular em sala de aula, sob o argumento de que eles atrapalham a concentração do estudante e que prejudica sua aprendizagem. Tal contexto tem sido pesquisado por muitos professores e especialistas da área, pois, o que se observa atualmente é que outra face existe. O uso do celular engajado em um plano de ensino, se constituindo recurso didático utilizado pelo professor tem comprovado que este se torna instrumento de aprendizagem e, sobretudo, não causa distração, mas motivação para aprender. Há muito tempo, desde o fenômeno da globalização, vivemos em uma sociedade marcada pelas novas tecnologias de comunicação e informação, que nos são apresentadas a todo instante. Diante disso, quando o uso de celulares e consequentemente a rede social denominada WhatsApp entra em cena, entra na sala de aula juntamente com livros, cadernos, dicionários, muita coisa muda no modo de ensinar e ser professor (a), pois, não tem como negar sua presença. Muitas escolas usam a metodologia de proibir o uso de celular pelos estudantes e professores na escola, será essa a melhor escolha? No passado, quando não tinha a figura do celular outras distrações também invadiam a sala de aula, e quais eram as estratégias para “resolver” a questão? Acredito que a proibição por si só do uso do celular em sala de aula não é capaz de garantir a concentração e a aprendizagem dos alunos. O que precisa e pode ser feito é transformar o “inimigo” em “amigo” na relação professor x aluno, principalmente no que diz respeito à didática escolar que pode se apropriar dessa ferramenta tão empoderada por crianças e jovens, com o objetivo maior de desenvolver a aprendizagem e o senso crítico dos alunos, exigência ímpar dos tempos atuais, tão incompreendida e impraticável.