É quase impossível viver sem celular nos dias atuais. O aparelho virou uma ferramenta indispensável para o trabalho - como meio para fazer pesquisas e se comunicar com os demais colegas de profissão - e para o lazer, servindo como máquina fotográfica, GPS, entre outras possibilidades de que o moderno aparelho dispõe. E tudo isso não somente para os adultos. Os jovens também não abandonam o celular nem mesmo durante as aulas escolares. Com isso, um grande impasse tem surgido entre alunos, professores e gestores das escolas: permitir ou proibir o uso do celular em sala de aula. Entretanto, se no mundo moderno é praticamente impossível ficar sem o aparelho, seria então viável utilizá-lo para ampliar o aprendizado em sala e promover aulas mais interativas, permitindo-se assim o uso dele? A resposta para tal pergunta é positiva. Conforme o psiquiatra Augusto Cury, tudo na vida deve ser estudado e aprendido, por exemplo, aprender a lidar conscientemente com o lado emocional, campo psíquico muitas vezes deixado de lado. Com as novas tecnologias não é muito diferente. É necessário estudá-las e aprender a utilizá-las de forma correta, a fim de que não atrapalhem o dia a dia, os estudos e até mesmo as interações sociais e emocionais. Somente assim, o uso do celular pode ser permitido em sala, como uma ferramenta agregadora para os estudos. Durante a aula, os estudantes devem aprender a usar o celular como ferramenta de pesquisa, por exemplo, nas aulas de história, por meio de uma simples busca no Google, os alunos podem ir além dos livros, adquirindo conhecimento com as fotografias e vídeos sobre outras épocas. As redes sociais - consideradas as grandes vilãs - podem se tornar fóruns de discussão e interação sobre temas relativos às aulas, ferramenta de troca de informações novas e materiais informativos. Novos aplicativos podem ser desenvolvidos em parceria com os professores, contendo conteúdo das aulas. Enfim, o mundo moderno traz inúmeras possibilidades de aprendizagem e conhecimento ligados às tecnologias. Basta saber utilizar essas ferramentas de forma adequada, a fim de que contribuam para o crescimento do aluno e não prejudiquem o seu desenvolvimento intelectual e social.