Apesar da lei da proibição do celular no ambiente escolar, este aparelho esta gerando uma polêmica do seu uso em sala de aula. Para uns, o aparelho é indispensável na contemporaneidade, para outros especialistas da educação, o celular é um problema de distração, desrespeito, no que resulta déficit no aprendizado, além de que, hoje há outros aparelhos eletrônicos que funcionam como auxílios pedagógicos. Hoje em dia, é comum ver no fundo de uma sala de aula um aluno com um fone de ouvido ou mexendo no aparelho celular, geralmente, em alguma rede social, ou desviando sua atenção da sala para o aparelho. Para muitos educadores o aparelho causa distração durante o processo de aprendizagem; um aluno usando o aparelho não presta atenção no professor e em suas explicações, consequentemente acaba atrapalhando toda a sequência do processo de ensino- aprendizagem. Além da falha do processo de aprendizagem, o aparelho é um “meio” que propicia a falta de educação entre os alunos, ou alunos e professores, muitos casos acabam sendo resolvidos nas diretorias dos colégios. Um aluno ao utilizar o aparelho, distrai a atenção do professor que ao mesmo tempo perde sua linha de raciocínio e consequentemente, há uma falta de educação de professor e aluno e entre os mesmos, podendo resultar em situações de ofensas. Para muitos educadores, coordenadores e psicólogos infantis, há outros métodos e diversos recursos pedagógicos para o ensinamento de conceitos além do celular (multimídia, práticas dinâmicas extraclasse,etc), todos mais dinâmicos e tão educativos quão o celular seria, se utilizado de maneira correta, ademais o homem não funciona 100 % em múltiplas funções simultâneas, o que comprovaria a distração e a falta de educação e respeito. Lutar contra o celular em sala de aula é como lutar contra a maré, difícil e sem estratégias não tem como, entretanto, não é impossível, com ações e estratégias discutidas e definidas ajudam a reverter este quadro. Uma ação, seria discutir estratégias em ATPCs, outras, poderiam ser criadas, parcerias entre escolas, comunidade escolar e profissionais da saúde, através da comunicação de palestras, workshop e reuniões podem ser realizados para buscar a conscientização e não utilização do aparelho em sala, a interdisciplinaridade pode ajudar os pais a buscarem conscientização para os filhos sobre a não utilização do aparelho e o respeito em sala de aula, assim sendo, um bom ambiente se torna mais harmonioso para o aprendizado.