Diversos educadores consideram que o uso do celular em sala de aula é prejudicial à concentração e ao rendimento escolar dos alunos. Entretanto, é essencial que os professores percebam o potencial desse aparelho como ferramenta de aprendizagem, para isso é necessário que desconstruam quaisquer preconceitos contra o objeto. Se no início da década de 1990 os aparelhos celulares limitavam-se a realização de ligações, atualmente, o dispositivo possui multifuncionalidade, o que facilita a realização de diversas atividades do dia-a-dia dos indivíduos, como o estudo. Por meio da "internet" móvel no celular, o estudante é capaz de acessar, instantaneamente, aplicativos de estudo, vídeo aulas, reportagens e pesquisas na rede. Portanto, o pedagogo pode beneficiar-se dessa tecnologia, incentivando-a, bem como instituindo-a em sua metodologia de ensino. Ademais, segundo o Ipea quase 7 milhões de brasileiros estudam pela internet, ou seja, os alunos estão interessados em novas alternativas de estudo. Assim, o uso dinâmico do celular em sala de aula, com propósito educativo, despertaria a atenção dos alunos, provocando ânimo em relação aos estudos e melhorando o relacionamento entre professores e estudantes. Dessa maneira, fica claro que o uso do telefone celular em sala de aula é possível e promissor, basta apenas que as escolas e professores saibam guiar os alunos na utilização educacional do dispositivo móvel. Visando isso, cabe as escolas ministrarem palestras aos alunos, apresentando o celular não somente como meio de entretenimento , mas também de estudo. As escolas devem oferecer cursos preparatórios, que ensinem como incorporar o aparelho no material didático, aos professores. Os educadores devem estimular, igualmente, essa maneira de uso do celular fora das salas de aula, logo, o vilão da educação atual será transfigurado em gerador de conhecimento.