No ano de 2007 foi aprovada uma lei pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo que proíbe o uso de telefone celular nos estabelecimentos de ensino do Estado, durante o horário de aula. Entretanto, com o apogeu da tecnologia essa lei tornou-se ineficaz, uma vez que os educadores estão encontrando cada vez mais dificuldades para prender a atenção dos alunos em horário de aulas. Segundo a empresa Nielsen Ibope, atualmente 15% dos 68 milhões de usuários de internet pelo celular no Brasil têm entre 10 e 17 anos, ou seja, adolescentes na fase escolar. O uso do celular em sala de aula torna o aluno desconcentrado e agitado, pois o celular mais o professor explicando a matéria geram diferentes focos. Em maio de 2015, uma pesquisa publicada pela London School of Economics and Political Science (LSE) revelou que as escolas britânicas que proibiram os celulares registraram um aumento de 6% no desempenho de seus alunos. Apesar dos resultados positivos e ser uma maneira eficiente de manter alunos concentrados, é preciso entender que hoje em dia o celular faz parte da vida do aluno, disciplinar o uso do celular é mais eficiente do que proibir. O celular, em conjunto com a internet, pode ser uma maneira de incentivo aos estudos, através de pesquisas, visualização de vídeos didáticos, debates e conversas sobre variados assuntos que podem ajudar na vida escolar do aluno. Portanto, é necessário que os professores saibam incluir em suas aulas, de acordo com o conteúdo, o uso do celular e seus benefícios, utilizando-se dos variados recursos para acarretar a atenção dos alunos, aplicando regras e limites para o uso em sala de aula, caso os preceitos estabelecidos sejam desrespeitados, deve haver uma punição para a sala. Por sua vez, os alunos devem obedecer aos limites, sabendo a hora de utilizar o aparelho. Com isso, haverá uma reeducação, tanto dos alunos como dos professores, com a utilização do aparelho celular como ferramenta de aprendizado.