Na era tecnológica do último século, devido ao menor custo de produção, os smartphones popularizam-se e, aliados à ampliação de planos de operadoras, atingem diversos mercados no Brasil, como o juvenil. Não obstante, invadem ambientes e situações pessoais ou profissionais facilmente. Por conseguinte, no que concerne à utilização por jovens, o ambiente escolar sofre com o uso de celulares, promovendo maior distração dos alunos. O aprendizado escolar depende da concentração do aluno, levando-o a relacionar, entender e aplicar as informações passadas. Desse modo, o foco pode ser abalado quando há uma distração, como os celulares. Como exemplo, a atenção do indivíduo é afetada quando o cérebro divide seu processamento em ações paralelas, consoante o neurologista André Palmini. Nesse contexto, esses aparelhos alcançam ambientes variados por causa de sua mobilidade e facilidade de manuseio, tornando-se inadequados a uma compreensão integral, a qual é proposta na escola. Ademais, os celulares contestam os meios tradicionais escolares já ultrapassados, porquanto oferecem atrativos paralelos à aula. Considerando-se uma vida social atrelada às telecomunicações, redes sociais e jogos digitais tornam-se opções impregnadas na vida moderna em contraste aos meios antiquados. Conquanto haja a necessidade de uma base clássica escolar, os possíveis benefícios da tecnologia, nesse meio, tornam-se inevitáveis. Em virtude dos fatos apresentados, transparece a inevitabilidade de um sistema integrado de educação e tecnologia. Portanto, o Ministério de Educação e as Universidades Federais devem estabelecer um programa que, primeiramente, estude ferramentas aplicáveis: televisão, teleconferências, vídeos etc. Seguidamente, deve instituir cadeiras nos cursos de licenciatura que viabilizem essas opções, além de treinar professores e pedagogos para a função.