Sob a perspectiva filosófica de Karl Max, o trabalho é uma atividade sobre o qual o indivíduo emprega sua força para produzir os meios para o seu sustento. No entanto, a estagnação econômica e a substituição do serviço humano por máquinas, ampliou o desemprego e fez com que muitas pessoas fossem geridas a informalidade sem as garantias aos mesmos direitos obtidos pelos servidores formais. A princípio, desde o século XX, o Brasil - com sua industrialização tardia - enfrenta o desafio de fabricar em grandes quantidades produtos para competir com o mercado externo. Múltiplas empresas investem em maquinários modernos que para o seu exercício necessitam que sejam operadas por pessoas especializadas. Todavia, a falta de programas de qualificação ao empregado promovem muitas demissões, visto que, o trabalhador com capacitação profissional adquire melhores ações para atender a demanda da corporação. Somado a isso, os trabalhadores que perderam seus cargos com carteira assinada passaram a trabalhar nas ruas, aliás, muitos assimilaram que ocorreria um maior lucro na sua remuneração se optassem pela informalidade, assim, não necessitariam pagar elevador tributos ao Estado. Nesse sentido, segundo o IBGE, cerca de 37,1% da população do Brasil é composta por servidores informais. Consequentemente, muitos deixam de contribuir com a Previdência Social e, em razão disso, não conseguem obter seu direito a aposentadoria, uma vez que, a Lei n.8213 afirma que mediante contribuição todos os cidadãos tem seus benefícios assegurados. Diante dos fatos supracitados, é preciso que o Ministério da Educação crie um maior número de escolas técnicas de especialização para que os indivíduos ao ingressarem no mercado de trabalho estejam aptos a desenvolver suas tarefas com maior eficiência. Além disso, faz-se indispensável que o Governo Federal diminua os gastos públicos para que se possa criar condições de reduzir os impostos cobrados a população, desse modo, as empresas passarão a pagar salários adequados a cada cargo.