É de conhecimento geral que o filósofo Aristóteles reitera a célebre sentença ‘’Para nos mantermos bem é necessário comer pouco e trabalhar muito’’. Sob essa mesma perspectiva, no limiar do século XXI, o Brasil foi convidado a desenvolver meios alternativos para minimizar as adversidades no mercado de trabalho principalmente o ofício informal. Destarte, conceber os direitos trabalhistas de forma igualitária para todos os cidadãos é consequentemente promover um avanço no âmbito econômico do país, bem como fomentar a democracia. É notório que o pensador Aristóteles já abonava que por um longo período da história os indivíduos submetiam-se a trabalhos no qual eram remunerados de forma impertinente. Dessarte, não conseguiam suprir suas necessidades básicas, como a própria alimentação. Hodiernamente, essa veracidade ainda se faz presente, pois segundo pesquisa divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, no ano de 2017, o Brasil apresentou uma queda no número de desempregos, contudo o ofício informal cresceu de forma exponencial atingindo a um milhão de labutadores. O trabalho informal compreende os trabalhadores sem registro, como também aos domésticos sem carteira de trabalho assinada, conhecido popularmente como ‘’bicos’’, tal veracidade ocorre principalmente nas grandes cidades, visto que elas propiciam essa dinamicidade. Dessa forma é possível declarar que para grande parcela do corpo social a informalidade é uma estratégia de sobrevivência. Analogamente, segundo estudo realizado pelo jornal Folha de São Paulo, 41% dos cidadãos brasileiros trabalham de forma irregular, sendo assim poucos contribuem para a previdência social, logo ameaça a sustentabilidade das aposentadorias. Soma-se a isso, o impedimento dos labutadores informais adquirirem financiamentos, o qual contribui para o déficit habitacional. Assim sendo, essa situação é mais um sintoma de fraqueza da atividade econômica e de sua lenta recuperação, refletidos no resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Em síntese, é possível dissentir do legado deixado Aristóteles, pois o ideal é encontrar o equilíbrio entre bem estar e trabalho. Em suma, é imprescindível que o Governo Federal promova campanhas midiáticas alertando a relevância da busca pelo trabalho formal e suas vantagens. Da mesma forma, é essencial que o Ministério do Trabalho promova a fiscalização das empresas brasileiras aplicando multas para as que aderem à informalidade.