Segundo o sociólogo alemão Karl Marx, o trabalho é fundamental na instauração do caráter social e na realização do próprio homem. Por conseguinte, é indubitável que, devido a essa importância atribuída pelo ser humano, a força de trabalho é indispensável para a acumulação de riquezas e poder. No entanto, atualmente o Brasil encontra-se em uma terrível crise socioeconômica, fazendo com que milhares de brasileiros saiam em busca de trabalhos informais. Nessa perspectiva, é impreterível uma intervenção social com o fito de melhorar as condições desses trabalhadores e aumentar a inserção desses no mercado. A princípio, cabe ressaltar que, de acordo com o Ministério de Trabalho, os índices de desemprego têm crescido exponencialmente nos últimos anos, chegando aos 13% da população. Esse cenário deve-se, principalmente, ao crescimento da crise econômica instaurada no país, oriunda de endividamentos e da inflação. Dessa forma, muitos brasileiros buscam outros caminhos de obtenção de renda, com empregos sem carteira assinada como ambulantes e feirantes, sendo algo preocupante para a economia brasileira. Além disso, sabe-se que durante a Revolução Industrial, o nível de desemprego caiu drasticamente devido ao aumento da demanda por mão-de-obra. Entretanto, com o avanço dos anos o mercado tornou-se cada vez mais acirrado, fazendo com que muitas pessoas ficassem para trás devido à falta de oportunidades. Assim como Marx pensava, o trabalho acaba sendo a única forma do cidadão se manter socialmente, obrigando os brasileiros a procurarem empregos que não oferecem nenhuma estabilidade ou direitos trabalhistas, o que ocasiona graves dificuldades na inserção no mercado financeiro. Infere-se, portanto, a necessidade de uma intervenção social para minimizar essa problemática. Para isso, é de suma importância que o Ministério do Trabalho, em parceria com ONGs e o Governo Federal, busque criar um projeto de lei que incentive os empresários na contratação de mais funcionários, por meio da atribuição de garantias e subsídios fiscais para o crescimento da empresa, além de exigir a assinatura de carteira de pessoas com empregos informais fixos com caráter empregatício, a fim de melhorar as condições desses indivíduos e garantir melhores oportunidades para todos. Ademais, cabe ao Ministério da Cultura promover através da publicidade essas inovações, para incentivar cada vez mais empresários e assim tornar o Brasil “um país de todos”.