Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O trabalho informal como alternativa à crise econômica

Redação enviada em 30/07/2018

O mercado de trabalho no Brasil foi formado dentro de uma perspectiva dual, característico de países subdesenvolvidos, vinculado ao crescimento da urbanização e da industrialização, onde se configurou um segmento restrito de trabalhadores mais qualificados, melhor pagos e com vínculos mais estáveis, em contraste com outro segmento, formado pela maioria, no âmbito do qual prevaleceu o subemprego e o trabalho informal. Diante da atual realidade, convém analisar as principais causas, consequências e possível solução para essa alternativa na atual crise econômica. Conforme dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), existem mais de 300 milhões de trabalhadores informais no mundo, sendo que mais de 30 milhões são brasileiros. No país, essa atividade é consequência do excesso de tributos, burocracia para atuar legalmente, desemprego estrutural, entre outros fatores, sendo a única forma para milhões de pessoas terem uma fonte de renda. Porém, a crise econômica é o principal fator para o aumento dessa informalidade pois o emprego sem carteira assinada superou o formal pela vez em 2017 segundo o IBGE. Dessa forma, os trabalhadores informais têm se concentrado, em sua maioria, nos grandes centros urbanos, vendendo vários tipos de mercadorias, desde utensílios básicos até equipamentos eletrônicos. Tudo isso por um preço mais acessível à população que não tem condições de pagar pelos altos preços que são impostos pelas grandes lojas. É importante perceber o quanto se torna difícil o cotidiano desses trabalhadores que estão antes de tudo, vinculados a estas formas autônomas e desprotegidas de trabalho, pois são alvos de preconceitos, de violência, e claro, de uma subserviência a um sistema que muitas vezes, explora e restringe os seus direitos deixando-os em condições ainda mais vulneráveis. Diante dessa realidade, é preciso integrar a maioria dos trabalhadores informais ao emprego formal, então, diminuir a burocracia e os impostos são prioridades. É preciso, que o Governo Federal em parceria com o Ministério da Fazenda desenvolva metas para essa finalidade, com campanhas de parceria com grandes empresas de empreendedorismo visando a diminuição de impostos fiscais para ambos interessados e mais geração de lucro para o país. Dessa forma, é possível que com a parceria de grandes e pequenas empresas o desemprego deixe de ser uma realidade e o empreendedorismo passe a ser um dos principais investimentos do governo na economia do país, construindo assim um pais mais desenvolvido e transformador.