Desde a Revolução Industrial as pessoas tiveram que se submeter à venda da sua mão de obra para grandes fábricas, a partir daí os salários recebidos dessas firmas são o meio de sustento de muitas famílias. Portanto, quando há uma crise econômica e acontece rescisões poucas são as opções que os trabalhadores têm para se manter, entretanto, o trabalho informal sempre foi uma das tais, mas sem a preparação necessária, as empresas formadas nesse cenário têm um tempo de vida muito curto, o que é um impasse na vida dessas pessoas, logo, mesmo que seja uma alternativa, é necessário ajustes para que se torne realmente eficiente. Quando o país passa por crise, é comum as demissões, o Ministério do Trabalho publicou que em 2015 milhares de brasileiros ficaram desempregados e no ano seguinte o número de abertura de empresas informais aumentou significativamente, o que condiz que essa é a alternativa de escape geralmente escolhida na situação, porém sem noções de administração é muito difícil que o negócio seja rentável e duradouro. Embora exista o SEBRAE, que promove cursos para pequenos empreendedores, muitos não têm a consciência da importância desse conhecimento e não buscam suporte. Desta forma, se tem dificuldade em aumentar as chances de sucesso e com o fracasso dessas empresas os trabalhadores são sujeitos à venda de seu trabalho. Segundo Karl Marx, o operário, ao fazer parte do sistema de produção, se torna alienado, pois é responsável apenas por uma parcela do processo produtivo, o que deixa mais fácil a extração do mais-valia, de forma que ele ganhe muito menos que produz, por não ser dono dos meios de produção, mas, se tornando empreendedores eles tomam noção de quanto vale sua mão de obra, porque são os próprios proprietários, sendo assim, é importante que haja auxílio de modo que tenham condições de dar continuidade ao negócio e terem outra forma de sobrevivência. Portanto, a fim do trabalho informal ser uma alternativa de sustento para a população, O SEBRAE, com o apoio do Ministério do Trabalho, deve acompanhar os pequenos empresários, por meio de visitas periódicas, de forma que os auxiliem nas decisões de negócio, promovendo cursos e palestras de como agir em tempos de crise, dando o suporte necessário para se erguerem como bons gestores.