Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O trabalho informal como alternativa à crise econômica

Redação enviada em 11/07/2018

No início do século XX, em um contexto revolucionário mexicano, os direitos laborais começaram a ter destaque em muitos países. Hodiernamente, no Brasil, apesar da formação de movimentos no sentido de garantir avanços legais, tais conquistas foram tardias, sendo consolidadas apenas durante o governo de Getúlio Vargas. No entanto, mesmo diante da prerrogativa, muitos brasileiros optam, na atualidade, pelo trabalho informal, o qual é caracterizado pela desvinculação empregatícia e corroborada pela crise econômica que se alastra no País há anos. Contudo, mesmo diante de perspectivas positivas, a questão apresenta desvantagens significativas tanto para o Estado quanto para a população. Convém ressaltar, a princípio, que a má formação educacional do brasileiro é um fator determinante para a permanência e o crescimento do problema, uma vez que a maioria das pessoas envolvidas não possuem uma formação profissional que possibilite a sua inserção no mercado de trabalho formal. Isso, consoante o pensamento de Arthur Schopenhauer de que os limites do pensamento de um indivíduo dificulta uma ampla visão do mundo que o cerca, faz com que o setor informal seja a única alternativa para o brasileiro econômico e socialmente excluído. Tal conjuntura é reflexo dos ínfimos investimentos governamentais a fim de minimizar a problemática em prol da democracia. Outrossim, aos cidadãos que optam pela informalidade, é acrescentado de prejuízos quando comparado ao trabalho formal, como a inexistência de férias pagas ou de décimo terceiro. No entanto, segundo dados da revista CartaCapital, a taxa de desemprego em 2017 apresentou uma contínua redução em relação aos anos anteriores, sendo o setor informal o principal responsável pelo comportamento. Assim, a iniciativa laboral tem se mostrado importante para a manutenção do bem estar de muitos brasileiros no momento, o que não pode ofuscar as possíveis consequências futuras que poderão prejudicá-los substancialmente. Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Ministério do Trabalho oferte incentivos fiscais ao comércio e à indústria para a manutenção e o fortalecimento dos postos formais de trabalho, além da constante fiscalização das relações trabalhistas e do incentivo à qualificação profissional dos trabalhadores por meio da criação de cursos. Ademais, cabe também ao Estado visar melhorias a longo prazo através de investimentos na educação pública, desde o ensino básico até o profissionalizante, com o intuito de afastar os menos favorecidos de caminhos sinuosos e aproximá-los da sociedade civil para juntos caminharem rumo à prosperidade.