Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O trabalho informal como alternativa à crise econômica

Redação enviada em 18/05/2018

É indubitável que os problemas econômicos estão atrelados aos problemas políticos. De acordo com o geógrafo Milton Santos, a atual globalização é demonstrada à população como uma fábula, o que não reflete a sua perversidade. Destarte, no que tange aos tempos hodiernos, a caracterização dessa fábula não possibilita manifestações e revoltas durante períodos de crise, o que fortalece o trabalho informal como alternativa de mérito, deixando assim, os direitos trabalhistas e as alternativas suburbanas inviáveis. De início, cabe pontuar que deve haver um equilíbrio entre o direito do trabalhador e o lucro do empresário. As leis trabalhistas implantadas por Vargas na década de 1930 enfraqueceram as iniciativas privadas sucedentes à época. À vista disso, é possível visualizar empresas fraudando o Imposto de Renda ao colocar os seus funcionários como colaborativos, como ocorre com os vendedores de picolé e os camelôs de comida nas praias. Assim, é preciso que haja um diálogo entre o Governo Federal e a população, a fim de adequar os trabalhadores e os impostos, pois, por mais que a pessoa seja autônoma, a insalubridade e a segurança do trabalho deve ser respeitada. Além do mais, é importante salientar que há iniciativas contra as crises e que não empregam a informalidade. A gradativa adequação da permacultura, ideologia baseada na autossuficiência de comida, nos grandes centros urbanos tem como reflexo menos gastos da população com a alimentação e mais tempo e dinheiro para outras necessidades. Nesse viés, é essencial entender a permacultura, além de uma atitude sustentável, como uma estabilidade, o que possibilita o desempregado a utilizar menos energia e a economia se enfraquecer mais brandamente. No entanto, a poupança de dinheiro não é saudável para o mercado, o que não possibilita a publicidade de novos meios de se globalizar, e, consequentemente, o preparo desse trabalhador informal. Fica evidente, portanto, que Milton Santos foi coerente em afirmar que a fábula de mercado, com os meios de consumo, servem para usurpar do cidadão. Por essa razão, é preciso que as secretarias municipais do trabalho e da educação qualifiquem os informais com a regularização, dentro das normas de segurança e impostos, do seu trabalho e crie novas escolas integrais para seus filhos, de modo que o cidadão tenha menos gastos e preocupações em casa e mais integridade no comércio, no intuito de dar mais segurança ao cidadão, agregar mais impostos ao Estado e diminuir o desemprego na esfera nacional. Uma vez feito isso, esse problema se mitigará e a sociedade terá mais tempo para se capacitar.