Segundo dados do IBGE, o número de trabalhadores sem carteira assinada cresceu cerca de 5,5% no período de 2017 a 2017. Essa situação, reflexo da crise econômica no país, é um problema, pois aumenta o número de postos de trabalho informal. Logo, é necessário alterar esse cenário. Em primeiro lugar, o trabalho informal como alternativa à crise econômica acontece por diferentes motivos. Um deles está relacionado as maiores taxas de desemprego registradas no país desde 2012, de acordo com IBGE. Isso constitui uma parcela de indivíduos que optam trabalhar por conta própria, já que eles precisam obter renda para sustentar suas famílias. Além disso, o baixo valor dos salários , por consequência do exército industrial de reserva que, para o filósofo Karl Marx, é o principal responsável desse acontecimento , influência as pessoas a começarem a produzir artigos artesanais - comidas , roupas , enfeites domésticos - como segunda fonte de renda, mas que regularmente gera mais lucro que o trabalho com carteira assinada. Sendo assim, o trabalho não registrado atrai os desempregados devido à precisão e o retorno financeiro mais breve. Em segundo lugar, esse tipo de serviço desencadeia alguns problemas. Como exemplo disso é a menor contribuição da população economicamente ativa com a previdência social e alguns impostos cobrados pelo Governo, que são necessários para manter o equilíbrio da economia no país. Em tese, isso também é negativo para o empregado informal, dado que ele perderá o direito de receber a aposentadoria. Ademais, essas pessoas não têm os direitos trabalhistas que são assegurados pela lei, como o décimo terceiro salário, féria remunerada, renda fixa e benefícios adicionais ( plano de saúde, vale refeição). Dessa forma, tanto o governo quanto esse empregado são prejudicados com essa realidade . Diante desses fatos, é imprescindível transformar esse quadro. Para isso, o Governo Federal, em parceria com o Ministério do Trabalho, deve elaborar uma lei de incentivo para as empresas, na qual diminua os impostos se elas manterem os seus empregados por maior tempo possível. Isso ajudará a reduzir o número de demissões em tempos de crise, visto que se organizarão melhor para proteger seus empregados, a fim de ganhar o bônus proposto em lei. Assim, não haverá um exército industrial de reserva tão numeroso como atualmente, melhorando os salários e será possível reduzir os índices de trabalhadores informais.