O direito trabalhista é um conjunto de normas jurídicas que confere estabilidade e segurança às pessoas empregadas. Porém, devido a crise econômica vigente cresceu o desemprego no Brasil, e consequentemente, aumentou, também, o mercado informal. Nesse contexto, a autonomia característica desta atividade atrai muitos que procuram melhorar sua renda, contudo vai de encontro ao crescimento do país. Graciliano Ramos, autor modernista brasileiro, demostra com os retirantes em seu livro "Vidas Secas" a tendência de procurar outros meios quando o atual não é favorável. E é essa mesma busca de melhores condições de vida que motiva desempregados a entrarem no mercado informal, como por exemplo, vendedores ambulantes, doceiras ou revendedores de roupas e cosméticos. E ainda, o mercado informal trás consigo a ideia de autonomia para fazer o próprio horário e as regras que melhor adaptem a rotina do trabalhador. Essas duas condições foram suficientes para muitos empregador deixarem a formalidade e a carteira assinada e se aventurarem na abertura de um negócio distante da fiscalização trabalhista. O outro lado da informalidade é caracterizado pela insegurança e a instabilidade salarial. Aos trabalhadores informais não é garantido o Décimo Terceiro, férias remunerada e licença a maternidade, todos esses são direitos garantidos pelas leis trabalhistas. Ainda, altas e baixas temporadas de venda fazem a remuneração mensal variar muito. Diante do exposto, é evidente a necessidade de criação de trabalhos formais, através de medidas adotadas pelo Governo Federal, tais como incentivos fiscais ao setor privado. É imprescindível, ainda, que o Ministério do Trabalho fiscalize as medidas citadas anteriormente. Por fim, cabe a população acreditar na melhoria da economia brasileira e permanecer ou buscar a formalidade.